quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Programa Radiofónico

 

Natural da Póvoa do Varzim, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de Novembro de 1845. Filho natural, passou a infância afastado dos pais que só muito mais tarde o legitimaram. Seguindo a tradição familiar, estudou Direito, formando-se em 1866, em Coimbra. Depois de uma viagem ao Oriente, abraçou a carreira diplomática, tendo sido cônsul de Portugal em Havana, Newcastle, Brístol e Paris. Casou em 1886, o que o fez afastar-se um pouco da geração revolucionária, de que faziam parte Antero de Quental e Teófilo Braga.
Considerado como um dos maiores prosadores portugueses, na sua obra transparecem as influências do romantismo e do realismo.
Em 1871, colaborou com Ramalho Ortigão em As Farpas, crítica à sociedade portuguesa desse tempo. O Primo Basílio e O Crime do Padre Amaro, os seus primeiros romances, marcaram a sua preferência pelo realismo. No livro O Mandarim, deu largas à sua fantasia, descrevendo temas de costumes exóticos. A Relíquia, Os Maias, A Ilustre Casa de Ramires, são outras tantas obras-primas da literatura Portuguesa, que ainda hoje o colocam entre os maiores nomes das letras do nosso país e entre os melhores romancistas europeus do seu século.
Eça de Queirós morreu em 16 de Agosto de 1900, e as personagens dos seus livros permanecem vivas na nossa imaginação.

Sem comentários:

Enviar um comentário